Floresta º0º

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Levada pela Natureza

... um pouco de paz, é sempre um pouco bom...

O silêncio pairava sobre o ar frio e húmido da floresta. Os raios de sol penetravam com diculdade sobre o mesmo. Pássaros voavam sobre o chocalhar suave das folhas das árvore. E eu... estava repleta de uma paz armónica. Adorava sentir a brisa... a brisa da natureza que batia calmamente sobre a minha pele, o meu rosto.
Andava calmamente sobre a terra... sobre as folhas já secas da estação passada. Como era bom um pouco de tranquilidade. Ali sim, eu conseguia esquecer os problemas, as saudades, e passar a um estado de tranquilidade. Era bom ás vezes sentirmo-nos assim... sem barulho, envoltos no mistério da natureza sem qualquer tipo de ação da humanidade. Olhava agora para o céu, fechando os olhos lentamente e respirando fundo enquanto sorria. O ar enchia-me os pulmões do mais puro oxigénio á fase da terra e calmamente, expirava fazendo o mesmo sair pela boca. E ali fiquei, fazendo a cena várias vezes num tom pausado, calmo e com a mais inocente serenidade.

~Aberta para interagir~

Levada pela Natureza

... um pouco de paz, é sempre um pouco bom...

Não havia já nada para fazer ali... mas algo me chamou á atenção... algo que até fez puchar a força do vento para mim, que agora me rodiava me dando um leve arrepio. Não estava sozinha na floresta!! Alguém estava me mirando e logo me apercebi quando ouvi uma voz masculina ao meu lado caminhando aos mesmos passos que eu:

- ...O que uma bela dama faz por aqui ?

Sua voz era calma, e eu logo olhei para o garoto. Era moreno, não muito alto. Tinha vestes num tom escuro, e uma boa estrutura de corpo. Respirei fundo discretamente e algo me disse que ele era um lobisomem. Sorri de lado e limitei-me a retribuir-lhe com uma resposta doce:

- Boa pergunta... nem sei o que estou aqui a fazer! Que eu saiba normalmente nesta idade, só se pensa em festas, loucura e talz. Mas... nem sou muito assim.

Parei ficando de frente para ele e estendi a mão gentilmente:

- Blossom... Blossom Moore prazer!

Acompanhava já meu tom de voz doce com um sorriso gentil e amigavel para o garoto. Sabe-se lá se mais para a frente não poderia ser um "bom amigo".

Levada pela Natureza

... um pouco de paz, é sempre um pouco bom...

Via ele se apresentando. Troy era seu nome, dei um sorriso de lado enquanto sentia meus cabelos esvoaçarem ao som da brisa fresca da tarde. Parecia ser boa companhia mas rapidamente se despedia. Sorri de lado ao ouvir sua voz dizendo que tinha de ir. Abanei a cabeça positivamente e assim que ele havia ido caminhei para fora da floresta deixando o local para trás.

~ENCERRADO~

--- Just One Night

Era estranho para Susan estar em um lugar completamente diferente de Liverpool, mas ela sabia que agora Mystic Falls era o lugar que ela pertencia. Há alguns anos ela havia descoberto sua "mágica interior". Havia descoberto que ela era uma bruxa. Mas, como desenvolver seus poderes? Ela realmente não sabia, por isso mudou-se para aquele lugar onde havia ouvido falar sobre lendas e superstições, onde poderia haver criaturas sobrenaturais iguais a ela. Ela saiu na intenção de dar um passeio pela noite, já que não estava fazendo nada na pensão onde estava hospedada. Susan veio para Mystic com seu irmão, Brandon, e torcia para que ele não tivesse a mesma sina que ela, o que seria pouco provável já que sabia que ser bruxa vinha do sangue de seus ancestrais. O relógio marcava 22:43 quando ela chegou na floresta. Ela caminhou sem rumo até chegar ali e, por mais incrível que pareça, não sentiu medo. A lua estava cheia no céu, linda e iluminada, o vento frio e cortante e ela estava embalada em sua jaqueta preta de couro, tipo inverno. Suas botas, marrom, tocavam o chão sem fazer muito estrondo. Afinal, o que ela estava fazendo ali mesmo? Fora para pensar, refletir nas decisões que tomaria agora, que estava sozinha com Bran em uma cidade completamente desconhecida para ela. Antes de manda-los para lá, seu avô mandou-a procurar uma bruxa, mas agora ela não se lembrava o nome dela. Sentou-se sobre uma pedra, com as mãos no bolso do casaco e lembrou-se das palavras de seu avô. - Lembre-se, princesa Sue, você tem que encontrar a sua verdade naquele lugar. Encontre a sua verdade, nada mais. Você sabe o que procurar. - Na verdade, ela não sabia o que procurar, mas seu avô não lhe dera mais pistas sobre o que estava dizendo, e mesmo que Sue se descabelasse a tentar ler a mente do avô com a magia, era impossível. Isso ela não conseguia, não com ele. Talvez, essa era a verdade que seu avô dizia o tempo todo. "Se sou uma bruxa, qual é o meu maior poder?", ela pensou, perguntando-se para si mesma na intenção de procurar algo em sua mente para lhe responder a isso. Mas, por mais que procurasse, Susan não encontrou nada, além de doces lembranças das ruas iluminadas de Liverpool. Escorou sua cabeça no tronco de uma árvore, pensativa e com os olhos fitando a lua. Aquela forma arredondada que reinava no céu na noite. Dentro do bolso de seu casaco ela encontrou seu ipod, o pequeno aparelho azul com glitter. Pegou os fones e os colocou no ouvido, procurando uma música no ipod aleatoriamente. A primeira que lhe chamou atenção, enquanto ouvia pedaços das músicas para poder escolher, foi "It's gotta be you" da banda britânica. Seus conterrâneos. Não tinha nem duas semanas que Susan estava longe da Inglaterra e já sentia um aperto no coração ao lembrar das boas coisas de lá. Lembranças e mais lembranças a invadia enquanto a música tocava e ela sussurrava algumas estrofes, cantando com os garotos do One Direction. Os barulhos da noite não podiam ser ouvidos por ela, por causa dos fones de ouvido, mas se ela estivesse sem eles poderia ouvir perfeitamente o som dos animais noturnos que saiam para a caça. Enquanto a música acabava e logo mudava para outra, ela lembrou-se das criaturas malignas que disseram que ela iria encontrar ali. "Não se deixe tomar pelo medo, Susan, seja forte como um tigre, rápida como uma corsa e silenciosa como a sombra.", ela pensou, levantando-se da pedra em que estava sentada. Apesar de não parecer, já havia-se passado quase uma hora que ela ali estava, e se voltasse para casa tarde, Brandon com certeza surtaria. Para evitar isso, Sue caminhou em direção ao lugar onde havia chegado, ainda com as mãos enfiadas na jaqueta e os pensamentos abusivamente acelerados, saindo do local.